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E lá se foi o maior comunicador do país!

No fim de semana a notícia da morte do Silvio Santos me levou a uma reflexão.

Sempre admirei seu trabalho como empreendedor, comunicador, empresário, cidadão, entre outras características. Uma pessoa Determinada e objetiva, Sem deixar de ser empática e curiosa.

Sua vida está diretamente ligada a televisão brasileira, e muito do que existe hoje na TV é fruto de sua visão criativa e provocadora.

Por ter meu programa de rádio e projetos de fomento empreendedorismo cheguei a me reunir algumas vezes com executivos do SBT, mas infelizmente nunca tive oportunidade de conhecê-lo pessoalmente.

Então, como forma de homenageá-lo, decidi listar aqui algumas características e conquistas deste ser humano especial, para inspirar empreendedores dos mais diversos segmentos.

EMPRENDEDOR NATO
Testava antes, errava rápido e pequeno, aprendia e consertava.
Quem já não se surpreendeu com a saída de programas da grade do SBT sem aviso prévio, no meio da temporada?

DESBRAVADOR CORAJOSO
Primeiro artista popular a conseguir uma concessão de tv no país. Comprou uma concessão, ganho outra e construiu uma rede, conquistando o Brasil.

INOVADOR ANTENADO
Das vendas de capa de título de eleitor, passando pelo entretenimento nas barcas do Rio, trabalhando na rádio e na tv, até o baú da felicidade e o pograma casa dos artistas.
Percebia uma necessidade ou ou se inspirava numa solução existente, confiante que poderia fazer melhor ou diferente.

LÍDER ADMIRADO
Objetivo, direto, respeitoso, ético. Sempre honrou sua palavra e até colocou seu patrimônio pessoal a disposição quando foi identificado um esquema fraudulento criado por alguns diretores do Banco Panamerocano, empresa do Grupo Silvio Santos.

EMPRESÁRIO VISIONÁRIO
Rede de televisão, teatro, empresa de títulos de capitalização, hotel, cosméticos, banco…
Sempre criou produtos e serviços integrados ao seu p[ublico e negócios já existentes.

CIDADÃO GENEROSO
Ajudava a muitos artistas não só com emprego, mas com sua visão e sensibilidade artística, além de doar um dia inteiro de programação para a AACD.

COMUNICADOR: ARTISTA HABILIDOSO
Inspirou centenas de artistas e criou um formato até hoje copiado de entretenimento e negócios, com habilidade única de estabelecer conexão com a audiência no auditório e nas residências.

RIP Silvio Santos. Obrigado pelo legado.

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Ajuste suas premissas antes dos planos e desejos de ano novo!

Virada de ano sempre é momento de reflexão. E na maioria das vezes, momento de novos planos, novas listas, novas aspirações.

É bom pararmos de tempos em tempos, não somente nas viradas de ano, para uma autoanálise. Mas também é importante definir e ajustar as premissas que conduzirão esta reflexão.

Muitas vezes renovamos as aspirações, desejos e planos, sem mudar a estratégia. Se em 365 dias você não emagreceu nem ficou rico, acho que vale a pena, pelo menos, entender se as premissas ainda estão válidas e sustentam o seu plano.

Acontece que ao longo do ano muita coisa muda: no ambiente, em você, nas pessoas que lhe cercam, nas empresas, na tecnologia, na sociedade. Não faz muito sentido com tanta mudança, simplesmente repetir o que não deu certo antes.

E se o ambiente muda, é extremamente importante validar se a solução / competência que você oferece – seja como empresa, empreendedor ou profissional – ainda é útil para o mercado que você escolheu. Nossas competências aumentam ou diminuem de valor para as empresas onde trabalhamos, soluções oferecidas pelas empresas têm mais ou menos demanda em função do momento do mercado e da sociedade. Tudo muda muito.

O autor norte-americano Wayne Walter Dyer, traz uma provocação que sempre me inspira. Ele reflete sobre usos do mesmo material. Por exemplo, ele diz, o preço de uma barra de ferro é de aproximadamente US$100,00. Se não fosse uma barra nova, valeria ainda menos, US$25,00. Mas, se usasse este ferro para produzir ferraduras, seu valor aumentaria para US$250,00! agora, se preferisse produzir agulhas de costura, o valor aumentaria mais ainda, para US$70.000,00. Por fim, se optasse por produzir algo mais preciso e delicado, como molas para relógios, o valor chegaria a incríveis US$6.000.000,00!

Ele conclui: “Seu valor não é apenas aquilo que você é feito, mas acima de tudo, de que formas você pode tirar o melhor do que você é!”

Usando esta provocação como ponto de partida, proponho que entenda melhor as suas competências e busque ocupações onde elas possam se destacar, por necessidade ou por escassez. Onde você possa ser valorizado pelo que pode contribuir. Muitas vezes mudando de segmento de atuação, ou simplesmente de departamento, aumentamos o nosso valor.

Da mesma forma, se possui uma empresa, valide se os seus produtos e serviços são de fato úteis e busque mercados onde possa construir uma relação duradoura com seus clientes, independente dos seus consumidores serem pessoas ou outras empresas. Colaboração ao longo da cadeia cria valor e interdependência, ativos valiosos em tempos incertos.

Todo tempo investido nesta reflexão é bem empregado. Sempre! É daqui que saem tanto as decisões de descontinuar produtos e serviços, como de buscar novas responsabilidades e atribuições, fazer um novo curso, encontrar novas ideias e soluções. Lembre-se que a capacidade de se adaptar é uma das características mais importantes nestes tempos.

Afinal, sempre existe alguém começando algo novo. Por que não você?