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E lá se foi o maior comunicador do país!

No fim de semana a notícia da morte do Silvio Santos me levou a uma reflexão.

Sempre admirei seu trabalho como empreendedor, comunicador, empresário, cidadão, entre outras características. Uma pessoa Determinada e objetiva, Sem deixar de ser empática e curiosa.

Sua vida está diretamente ligada a televisão brasileira, e muito do que existe hoje na TV é fruto de sua visão criativa e provocadora.

Por ter meu programa de rádio e projetos de fomento empreendedorismo cheguei a me reunir algumas vezes com executivos do SBT, mas infelizmente nunca tive oportunidade de conhecê-lo pessoalmente.

Então, como forma de homenageá-lo, decidi listar aqui algumas características e conquistas deste ser humano especial, para inspirar empreendedores dos mais diversos segmentos.

EMPRENDEDOR NATO
Testava antes, errava rápido e pequeno, aprendia e consertava.
Quem já não se surpreendeu com a saída de programas da grade do SBT sem aviso prévio, no meio da temporada?

DESBRAVADOR CORAJOSO
Primeiro artista popular a conseguir uma concessão de tv no país. Comprou uma concessão, ganho outra e construiu uma rede, conquistando o Brasil.

INOVADOR ANTENADO
Das vendas de capa de título de eleitor, passando pelo entretenimento nas barcas do Rio, trabalhando na rádio e na tv, até o baú da felicidade e o pograma casa dos artistas.
Percebia uma necessidade ou ou se inspirava numa solução existente, confiante que poderia fazer melhor ou diferente.

LÍDER ADMIRADO
Objetivo, direto, respeitoso, ético. Sempre honrou sua palavra e até colocou seu patrimônio pessoal a disposição quando foi identificado um esquema fraudulento criado por alguns diretores do Banco Panamerocano, empresa do Grupo Silvio Santos.

EMPRESÁRIO VISIONÁRIO
Rede de televisão, teatro, empresa de títulos de capitalização, hotel, cosméticos, banco…
Sempre criou produtos e serviços integrados ao seu p[ublico e negócios já existentes.

CIDADÃO GENEROSO
Ajudava a muitos artistas não só com emprego, mas com sua visão e sensibilidade artística, além de doar um dia inteiro de programação para a AACD.

COMUNICADOR: ARTISTA HABILIDOSO
Inspirou centenas de artistas e criou um formato até hoje copiado de entretenimento e negócios, com habilidade única de estabelecer conexão com a audiência no auditório e nas residências.

RIP Silvio Santos. Obrigado pelo legado.

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#DicaDoCompulsivo – Podcast The Entrepreneur’s Studio

A Dica do Compulsivo de hoje surgiu da caminhada de ontem rs

Sempre ouço um podcast que não está no meu radar quando caminho. Algo que nunca ouvi ou há muito tempo não ouvia.

A dica para o fim de semana é um episódio do Podcast The Entrepreneur’s Studio. Uma verdadeira aula de liderança, inconformismo, simplicidade e atitude empreendedora, com Will Guidara e seu conceito de Unreasonable Hospitality, ou Hospitalidade Irracional, numa tradução livre.

Vale ouvir e anotar. Tem insights o tempo todo!
E depois me conta o que achou!

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Reflexões sobre um ano intenso

2023 está chegando ao fim. Talvez o ano mais intenso que já tinha vivido!

Pensei em compartilhar um balanço do que vivenciei nas minhas “diversas identidades”, como todos nós temos.

Perdi meu pai.

Tive um episódio de Paralisia de Bell que deixou meu rosto parcialmente paralisado.

Meu filho passou no vestibular e começou na faculdade. Duas vezes.

Minha filha começou seu estágio na faculdade, assumiu trabalhos voluntários e apertou sua agenda.

Minha esposa caminha para terminar sua segunda graduação e segue com seu trabalho com desorganizados crônicos e seu propósito de juntar pessoas e engajá-las em causas.

Fiz 25 anos de casado comemorando uma linda jornada de cumplicidade e de aprendizados

Alcançamos resultados incríveis no Espro, tanto em impacto social, como na aprendizagem, em projetos com empresas e na sustentabilidade da entidade.

Segui com a minha operação gastrite atendendo, em mentoria pro bono, empreendedores que precisam de orientação para decidirem caminhos para seus negócios.

Segui também com a minha missão de contribuir para o desenvolvimento das pessoas por meio da inclusão produtiva, seja através do primeiro emprego dos nossos aprendizes no Espro, seja pelo fomento empreendedorismo dos negócios de pequeno porte em nosso país, pelos empreendedores compulsivos, fazendo palestras, workshops e compartilhando dicas e cicatrizes, pelas redes sociais.

Mas talvez o fato mais importante tenha sido a percepção de que é mais urgente e está mais próximo, e em nossas mãos, a obrigação da realização de um novo contrato social.

Há muito tempo conversamos sobre novos caminhos no equilíbrio entre sociedade e negócios. Lembro de discutir em 1998, com meus alunos do MBA da ESPM Escola Superior de Propaganda e Marketing, sobre a dificuldade do Reino Unido manter o seu admirado “estado de bem estar social” – welfare state – assim como os países mais ricos enfrentavam dificuldades com suas equações no cálculo da aposentadoria de uma população que vivia, e ainda vive, cada vez mais.

O capitalismo sem freio aumentava as desigualdades e iniciativas socialistas aumentavam o custo do estado a valores insustentáveis. Ambas as iniciativas falharam ao se apresentarem como modelo ideal de contrato de sociedade que se perpetuasse no tempo.

Neste ambiente surge Antony Giddens e sua A terceira via”, título do livro e do estudo que propunha um equilíbrio entre os dois mundos, na época, defendido por Clinton, Tony Blair e FHC, que infelizmente também não prosperou.

Mais recentemente, a economista Minouche Shafik traz em seu livro “Cuidar Uns Dos Outros: Um Novo Contrato Social”, uma análise muito coerente de novos caminhos. Recomendo fortemente a leitura.

Os aprendizados da pandemia reiteraram que estamos numa sociedade extremamente desigual mas, principalmente, ampliaram as distâncias e as desigualdades.

Ao recordar estes  últimos cinco anos, ao mesmo tempo que faço uma reflexão muito positiva do caminho que estamos traçando, compartilho uma angústia crescente da necessidade de aumentar o volume e a profundidade do impacto social que gere autonomia e autoconfiança.

Depende de cada um de nós e lhe convido agora, já, para fazer parte desta transformação. Afinal, a vida é feita de relações. De gente com gente. Sempre.

Bora?

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É sempre uma interação com o ambiente…

… cabe a cada gestor fazer a leitura e ter a coragem de tomar a decisão.

O Radar do Saade está de volta, depois de uma parada forçada para cuidar da saúde e recarregar as baterias. Boralá!

Sou um otimista inveterado. Confesso que às vezes isso incomoda as pessoas. Mas me policio para não passar dos limites rs

Neste retorno, gostaria de falar sobre análise de cenário, coragem para mudar e senso de oportunidade.

Vamos falar sobre diferentes estratégias e modelos de negócio e peguei o mercado de livros para servir de pano de fundo. Mas poderia ser qualquer outro.

Na mesma semana em que a livraria norte-americana Barnes & Nobles anuncia a abertura de mais uma loja nos Estados Unidos, a Justiça de São Paulo decreta a falência da Livraria Saraiva.

Na mesma reflexão podemos incluir a brasileira Livraria Cultura; a norte-americana Amazon, que, lembre, começou como livraria online; a francesa Librairie des Puf (Presses Universitaires de France) e a cafeteria Por um Punhado de Dólares, em São Paulo, que abriga uma livraria.

Diferentes estratégias, diferentes modelos de negócios, diferentes públicos, diferentes resultados, um mesmo objetivo: conquistar o consumidor e perpetuar o negócio.

Assim como a Saraiva, a Cultura fechou as suas portas por dificuldades agravadas na pandemia, para manter o modelo de negócio de megalojas e espaço de conveniência e consumo, com cafeterias, espaços de leitura e auditórios dentro de suas instalações. Coincidentemente o mesmo modelo da Barnes & Nobles, que recuperou o crescimento após sete anos seguidos de prejuízo.

Com o novo CEO, James Daunt – vindo de um vitorioso processo de virada na rede de livrarias britânica Waterstones – a livraria norte-americana entrou nos trilhos. Na sua visão, as lojas devem ter muita autonomia, para criar uma conexão com a comunidade onde está instalada. Livros, eventos, espaços. Inclusive abrindo mão de incentivos recebidos das editoras para a promoção de determinados títulos. E assim redesenhou a estratégia, com mais autonomia e poder nas pontas.

A Librarie des Puf não tem estoque e imprime o exemplar na hora, super rápido, enquanto o cliente saboreia um café ou passa os olhos em outros exemplares do “mostuário”. Já o Por Um Punhado de Dólares, aproveitou a conexão com seu público e estendeu seu portfolio, gerando uma forte conexão. Em menos escala, é exatamente a estratégia da Barnes & Nobles.

Se trocarmos as livrarias por padarias, oficinas mecânicas, farmácias, a leitura seria a mesma: o desafio da gestão do negócio consiste na análise de cenário, coragem para mudar e senso de oportunidade.

Independente do segmento, o ambiente sempre muda. É importante ficar atento à determinadas variáveis, determinados indicadores, que sinalizam o início da mudança do ambiente, e alimenta a análise da necessidade de mudança.

Com a necessidade de mudança validada, é necessário mudar a estratégia para alinhar o negócio ao novo cenário. Mas será que o empreendedor tem a coragem para mudar?

Mais ainda, as mudanças no mercado podem trazer oportunidades junto com as ameaças. É importante, ao ler o cenário, perceber as oportunidades que surgem, seja para pivotar uma operação, lançar ou descontinuar um produto ou serviço, investir no momento de incerteza para estar pronto quando a ameaça passar.

Seu modelo mental segue desta forma? Acredita que é importante ter atitude empreendedora? Entende que o erro é parte do acerto?

Para ilustrar, compartilho um episódio do Podcast dos Compulsivos, onde, junto com o Luiz Felipe Pateo, entrevistamos o Marcello Lage, fundador do Formaggio Mineiro, eleito o melhor pão de queijo gourmet do país. Definitivamente, não foi uma linha reta.

Também recomendo a leitura da edição de fevereiro do Radar do Saade, falando de empresas que cresceram e produtos que nasceram da adiversidade.

De novo, análise de cenário, coragem para mudar e senso de oportunidade.

Um não funciona sem o outro. E nunca será uma decisão fácil. Mesmo perdendo o jogo, o ser humano não lida muito bem com mudanças.

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O desafio da gestão de negócios culturais. No Brasil e no mundo.

Ontem foi decretada a falência da 𝐋𝐢𝐯𝐫𝐚𝐫𝐢𝐚 𝐂𝐮𝐥𝐭𝐮𝐫𝐚.
Frequentei muito o ambiente, li livros para os meus filhos dentro do dinossauro de madeira, fiz reuniões no café, participei de mesas redondas no teatro, assisti a pocket shows sensacionais, como este do John Pizzarelli, prestigiei o lançamento de livros de amigos e de desconhecidos, enfim… Vivi intensamente o espaço.
Recentemente no meu 𝐍𝐨 𝐑𝐚𝐝𝐚𝐫 𝐝𝐨 𝐒𝐚𝐚𝐝𝐞 comentei algumas iniciativas na França e nos Estados Unidos, de livrarias buscando novos modelos, novos formatos.
Triste, mas otimista pela cultura. Essa que não é livraria, mas nos acolhe faz crescer.

#falasaade#educação#cultura

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Não importa o cenário: Você sempre terá que decidir!

Já reparou como as coisas estão mudando e saindo do padrão, do esperado?

Estamos em pleno verão com frio, chuvas e muita confusão climática.

Imagine o empreendedor que tem sua barraquinha na praia, e que tem 4 meses no ano para garantir o faturamento do ano todo? Já perdeu parte de dezembro e de janeiro. Já deve estar buscando novas formas para gerar receitas que compensem as perdas. Some-se a isso ambientes econômico e político incertos, doméstico e internacional, e terá a tempestade perfeita! Ainda assim, tem que pensar, decidir e agir rápido.

Peguei um exemplo de um negócio mais simples, menos complexo. Mas para o verão temos ainda hotéis, pousadas, companhias aéreas, empresas de turismo e todo o ecossistema que tanto sofreu na pandemia, podem contar com a ajuda do clima para recuperar seus espaços e ainda assim precisam decidir o que oferecer aos seus clientes, quanto cobrar e como se diferenciar da concorrência. Sem a certeza de que eles virão. Esta certeza só Kevin Costner, no filme Campo dos Sonhos, tem.

Olhando para frente, o próximo grande evento nacional é o Carnaval, que traz com ele picos de vendas de equipamentos e instrumentos musicais, viagens e ocupação em hotéis e pousadas, comida, bebida, fantasias. Novas bandas se equipando, empresas de locação atualizando o equipamento, bandas se preparando para pegar a estrada. E os blocos? E os amigos que decidiram fazer um som no carnaval em casa, para beber sem preocupação? É um universo sem tamanho! Bora retomar o pós pandemia! 

Mas será que as lojas se planejaram? Pico de consumo de alimentos e bebidas, venda de instrumentos de percussão, pacotes turísticos, etc.. Ainda dá tempo de pedir e receber os instrumentos musicais? Consigo fechar os pacotes com pousadas e casas de eventos? Será que as pessoas sairão às ruas para celebrar o carnaval? Ou estaremos com uma insegurança criada pelo ambiente político?

Minha provocação neste Radar é sobre correr riscos, fato comum e frequente na vida dos empreendedores, líderes e responsáveis pelo negócio, pelas pessoas que trabalham nele e pelo resultado para o acionista.

Em alguns momentos com mais dúvidas e em outros com mais clareza, o fato é que sempre teremos o incerto, o imponderável, a necessidade de correr riscos.

Se olharmos somente para o calendário de eventos do ano, já temos dúvidas suficientes: Reveillon, Carnaval, Semana Santa, férias escolares, Dia das Mães, dos Pais, das Crianças, Natal. No segmento corporativo, shows e eventos nacionais e internacionais, feiras setoriais e muitos outros. Cada um desses momentos é precedido de uma análise de cenário de muitas variáveis, uma decisão estratégica complexa, um movimento comercial ainda sem 100% de certeza. Que nunca teremos no momento da decisão. É preciso coragem!

Vou falar um pouco mais sobre isso, correndo o risco de tentar ensinar o padre nosso ao vigário. No primeiro trimestre todo mundo ainda está tentando cumprir a promessa de ano novo: “dessa é vez pra valer. Passou copa do mundo e eleições, “agora vai!” 

Dentro da Jornada do Empreendedor metodologia * que criei nos Compulsivos, há um momento em que paramos para decidir. Esta etapa foi batizada de Deep Speed.

* Conheça mais sobre a Jornada, aqui.

Parto do princípio que se usar todos os seus recursos e se esforçar ao máximo, você encontra a informação que precisa para tomar a sua decisão. E se com este esforço, não encontrá-la em uma semana, não a encontrará em um mês ou mais.

A má notícia é que você jamais terá 100% da informação que julga precisar para tomar a sua decisão, seja ela financeira, operacional ou conjuntural.

A boa notícia é que talvez não precise de 100%. Mas precisará de coragem para decidir com o que conseguiu juntar. E não digo que é fácil. Eu mesmo, que desenhei a metodologia, às vezes patino, postergando a decisão. Aquele só mais uns diazinhos… O que pode ser fatal para o negócio.

A verdade é que quando tiver toda informação que julga precisar para tomar a sua decisão, o momento de decidir já terá passado.

Resumindo, Deep Speed consiste em, no curto prazo de uma semana, se aprofundar o máximo que conseguir com as informações que conseguiu coletar com seus recursos.

E por recursos considero seu banco de dados, seu network, dados estatísticos secundários abertos de órgãos públicos, entidades e consultorias, , dados estatísticos primários (se tiver o recurso financeiro para contratar a pesquisa), etc… Junte tudo, consolide, entenda, discuta e decida em uma semana.

Está passando por um momento de decisão e está inseguro? Então mãos à obra: quatro dias para coletar, dois para consolidar e um para decidir.

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O papel do líder na construção de uma equipe poderosa

Neste artigo quero compartilhar com vocês a minha visão do papel do líder.

Pessoalmente não ponho muita fé nos líderes que não se preocupam em desenvolver pessoas.

Diariamente converso com empreendedores, executivos e investidores e percebo um grande desalinhamento de propósito e de expectativas. A empresa não se desenvolve se as pessoas dentro dela não se desenvolverem. O desenvolvimento pessoal de cada um dos liderados é uma receita recorrente de sucesso e perpetuação do negócio. Conhecimento anda de mãos dadas com autonomia e comprometimento.

Tão importante quanto a empresa ter uma causa, é imprescindível o líder ter uma atitude generosa, compartilhando conhecimento ou mesmo incentivando a busca por conhecimentos que nem ele possui.

Olhando de perto, o perfil da pessoa que ensina é muito alinhada com a da pessoa que lidera. Não um chefe. Mas de fato um líder: essa pessoa que lidera pode estar dentro da sala de aula ou em alguma posição executiva.

Pensando como o conhecimento é transmitido e retido ao longo dos tempos, fiz um breve resumo, uma timeline desconstruída,  sem rigor científico ou cronologia exata, apenas para termos um referencial.

No primeiro momento, bem no começo da história, como na Grécia antiga, existia a figura do sábio, um mentor que trabalhava com pequenos grupos, conseguia fazer atendimentos individuais e tinha foco no entender. Talvez a palavra-chave fosse discutir.

Mais para a frente, provavelmente na idade média, surge a figura do mestre. Aqui ele já tem a função de transmitir suas habilidades, como por exemplo de artesão. Ele trabalha ainda com grupos pequenos, mas o foco é no fazer. Eles aprendem fazendo, errando e cada vez melhorando as suas habilidades. Então o foco é no fazer e a palavra-chave aqui é aprender.

Avançando um pouco mais no tempo e chegando no século passado, com a figura do professor entregando pacotes fechados de conteúdo, para grandes grupos de alunos, transmitindo informação. De fato, a palavra transmissão surge como referência, pois ao longo do desenrolar do século cresce o número de alunos e diminui a interação. Então o foco é no saber e a palavra-chave é ensinar.

Olhando para frente pensando de hoje para o futuro, a figura do facilitador é que aflora. Ele trabalha com aprendizagem colaborativa, faz curadoria do conteúdo do seu time, tem muita flexibilidade. São grupos orgânicos e crescem ou diminuem em função do interesse pelos temas ou pelas disciplinas e o foco é na colaboração. A palavra-chave é co-construir.

Podemos perceber claramente que ao longo do tempo, muda a função da pessoa que transmite a informação, que fala sobre o seu conhecimento, que compartilha sua opinião, ou que induz as pessoas ao raciocínio, a criarem suas próprias conclusões. Mas todos eles têm a mesma função de ajudar na evolução pessoal.

Outro ponto muito importante é a atitude do líder. Ele deve inspirar o seu time, desafiando a cada um e oferecendo suporte à sua evolução. Ter um desafio pessoal e coletivo ajuda na criação de vínculos e de uma comunidade de colaboração e segurança.

Mesclar o presencial e o virtual é um bom caminho para a evolução, tendo a tecnologia como o grande pano de fundo das relações pessoais e profissionais, do aprendizado e dos negócios e a pandemia, impositivamente,  provou isto ser possível. Tudo integrado ou embolado, se preferir. O fato é que hoje é possível fazer muito pelo desenvolvimento da sua equipe com baixo investimento financeiro. Mas precisa de colaboração, empenho e generosidade, para que isso ocorra. E sempre em pequenas e contínuas doses.

Trazendo essa reflexão para a sua empresa, em qual desses perfis você se enquadra e o que você tem feito pela sua equipe ou pela sua empresa ultimamente?

Só há uma maneira do seu negócio se desenvolver consistentemente: desenvolva as pessoas ao seu redor! E claro, tenha cicatrizes.

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Não aguenta? Bebe leite. Digo, Latte Macchiato.

O mercado continua em ebulição!

O mercado que surge pós pandemia é pujante e dinâmico. Não tem receita de bolo e demanda rápida reação aos movimentos dos consumidores e concorrentes. Isso faz o mercado produzir resultados bem interessantes. Boralá?

E a Starbucks assumiu o controle da operação da rede Subway no Brasil.

Apesar da brincadeira no título, o mercado de franquias de alimentação no Brasil é coisa muito séria.

Dados de 2020 apontam que a rede Starbucks fatura R$ 250 milhões por ano no Brasil, por meio de uma rede de mais de 100 lojas, localizadas em 17 cidades.

Já a Subway, no mesmo ano de 2020, contabilizou o fechamento de 133 lojas nos doze meses anteriores, previu a abertura de 30 lojas em novas localidades e deu mais atenção ao delivery que já havia crescido no ano anterior.

O movimento das duas redes era bem distinto imediatamente antes do início da pandemia. E o resultado se consolida com o movimento de aquisição de uma rede pela outra.

As estratégias são completamente diferentes, desde portfolio, passando pelo posicionamento da marca preço e sua respectiva segmentação de público e experiência ou jornada dos seus clientes.

Se é difícil para os grandes, imagine para os pequenos. Com menos recursos e menos acesso a estratégias e capacitação, tocar um negócio PME não é tarefa simples.

Olhando para este mercado, o WhatsApp lançou um pacote destinado às PMEs para aumentarem suas vendas pelo aplicativo. O objetivo é permitir que um único número de celular cadastrado possa ser usado por mais de um aparelho na interação com clientes. Um grande ganho para melhorar o atendimento remoto, garantindo uma melhor experiência dos consumidores.

Nada de extraordinário, afinal, quem não dá atenção a um mercado 175 milhões de pessoas no mundo, que trocam mensagens diariamente com uma conta WhatsApp Business. Mais de 1 bilhão de pessoas conectadas toda semana, e mais de 40 milhões de pessoas acessam catálogos virtuais de empresas, todos os meses. E o Brasil representa 25% disso tudo!

Ainda falando de franquia …

PremiaPão é uma microfraquia, fundada em 2015, que tem como negócio a oferta de publicidade nos saquinhos de pão das padarias. O grande diferencial da rede é que todo saquinho da PremiaPão vem com prêmios. Hoje a rede tem 100 franqueados e em 2021 chegou ao faturamento de R$ 7 milhões, mas os planos são bem arrojados: terminar 2023 com 500 unidades e atingir R$ 9 milhões.

E a ação já começou, com o desenvolvimento de um aplicativo para interagir com os anúncios em realidade aumentada e estratégias de captação de franqueados baseadas no porte de cidades. Na capital paulista não deu muito certo. Mas entende que a segmentação por porte de cidades foi uma escolha acertada.

Ainda falando em franquias, a Zee.Dog, anunciou a entrada oficial segmento de franchising. A marca oferece produtos para animais de estimação e seus humanos, e lançou um modelo de franquias com valores a partir de R$ 350 mil, com lojas de 40 a 100 metros quadrados.

A ideia é sair do virtual, onde os consumidores já estão habituados a comprar produtos da Zee.Dog online, e trazê-los para o varejo físico. Também abrirão um super espaço em São Paulo, com quatro andares e 750 metros quadrados, integrando diferentes espaços para compradores e seus animais de estimação, servindo como ponto de encontro e até mesmo coworking. Será que vai dar certo?

Não é franquia, mas vai movimentar o mercado

Apesar de não ser franquia, está competindo na mesma arena e sob as mesmas influências. É imperativo destacar a fusão entre a BR Malls e a Aliansce, criando um grupo gigante, composto de 69 shoppings centers e quase 40 bilhões de reais em vendas.

O movimento é reflexo da mudança do comportamento do consumidor, que caminhou para as compras online e mais ainda, pós dois anos de pandemia e reclusão. Se antes viver da locação dos espaços era difícil, entendo que agora seja impossível. Será necessário gerar novas experiências nos shoppings, gerando receita com o fluxo de clientes, entretenimento e conveniência, alimentação e espaço de coleta de compras online.

É sentar, pegar a pipoca e assistir. Vai ser bonito de acompanhar.

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No episódio de hoje trago num TBT, uma reflexão sobre os foodparks, espaços estruturados durante a febre de foodtrucks, criando uma praça de alimentação a céu aberto. Ficou curioso? O episódio está aqui.

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Nesta edição do Radar…

… falei sobre: #marketing #varejo #consumo #cultura #comportamento #PME #falasaade

No Radar do Saade é uma newsletter de periodicidade incerta, onde compartilho fundamentos, dicas, cicatrizes, sacadas e gafes de empreendedores, com a aspiração de ser a dose recorrente de inspiração e aprendizado, para quem deseja começar algo novo, dar mais um passo no trabalho, nos negócios, ou na vida. Afinal, “sempre existe alguém começando algo novo.

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Chegamos em julho! Bem no meio do ano.

E o que você fez até aqui?

Entregou metade da meta do ano? Teve que ajustar a rota para continuar seguindo em frente? Chegou na metade daquele objetivo pessoal? Passou do limite? Perdeu o ritmo? Está atrasado ou adiantado com as entregas?

Volta e meia paro para refletir sobre este conceito de tempo dividido em anos, meses, dias… É importante termos prazos definidos, indicadores e metas para acompanharmos nossa evolução e desafias nossos limites. Um pouquinho a cada vez.

Por muito tempo, faz tempo, fui atleta de competição e no esporte aprendemos que primeiro precisamos vencer nossos limites, melhorar nossos números, antes de tentar vencer um oponente. Você contra você é sempre a melhor forma de evoluir. E vencer o adversário acontece naturalmente. Mas no esporte, sempre tem que haver um perdedor da partida. Por melhor que você esteja, naquele dia, o melhor, seu e do seu time, podem não ter sido suficientes para vencer. Mas ainda assim é uma evolução e um aprendizado.

Trazendo a metáfora para o mundo do trabalho e do empreendedorismo, precisamos a cada dia buscar mais eficiência, reduzir o custo da produção, desenvolver nossos colaboradores, entender melhor o cliente e adequar produtos e serviços para que não fiquem obsoletos.

Desenvolver continuamente o seu time de colaboradores os tornará mais ativos, mais críticos e mais proativos, colaborando com o desenvolvimento do negócio.

Errar tentando acertar conta ponto. Ajuda a entender os caminhos e a buscar novas soluções. Errar é bem melhor que não tentar. Só não vale repetir o erro. Ele deve ser um aprendizado.

Então, junte seu time, olhe para trás e busquem entender onde podem melhorar o que fizeram nos primeiros seis meses do ano: erros, acertos, aprendizados.

O mercado também mudou, de quando você desenhou seu plano para 2022. E muito! Agora você está bem no meio do ano. Mais próximo do fim e com seis meses de experiência para navegar o próximo semestre. Isso é valioso!

Se faz sentido para você, deixo aqui algumas provocações:

  1. Caso ainda não tenha feito, olhe para fora e ajuste as premissas – a guerra pós pandemia bagunçou ainda mais o cenário econômico e político internacional, impactando em nosso mercado doméstico;
  2. Atenção aos indicadores internos e externos – eles contam muito sobre os rumos do mercado e do seu negócio.
  3. Olhe para dentro e entenda quais projetos podem ser postergados para o próximo ano e quais precisam ser acelerados – com as mudanças no mercado, as prioridades da estratégia podem ter mudando;
  4. Proteja das pessoas. Elas são o que há de mais valioso – mantenha um canal de comunicação aberto com o time. Todos alternam momentos de protagonistas e coadjuvantes. É importante manter o time bem informado, protegido e integrado. Dê sempre a resposta às suas perguntas, mesmo que não seja a que eles gostariam de ouvir.
  5. Entenda onde deve investir no desenvolvimento do seu time. Novas competências passaram a ser necessárias, assim como novas atitudes – senso de urgência, trabalho em equipe e dor de dono passam a ter ainda mais importância;
  6. Reveja processos e infra. Hoje é possível fazer mais com menos, se estiver bem estruturado e treinado – mas o time tem que comprar, senão tudo trava;
  7. E cuide da cultura. Ela é essencial para a sobrevivência de qualquer empresa – seja transparente, objetivo, coerente e consistente. Mudança é lenta e precisa de determinação.

Lembre-se que a gestão de um negócio é composto de diversos pequenos momentos com seu time, acertando, errando, aprendendo, corrigindo, celebrando… E nunca será uma linha reta. São altos e baixos contínuos, que no final do tempo combinado, estará melhor do que no começo. Tenha disciplina e resignação nas descidas, aprenda rapidamente com cada uma delas. E humildade, respeito e energia nas subidas.

Boralá? Tenha cicatrizes. E aprenda com elas!

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Ajuste suas premissas antes dos planos e desejos de ano novo!

Virada de ano sempre é momento de reflexão. E na maioria das vezes, momento de novos planos, novas listas, novas aspirações.

É bom pararmos de tempos em tempos, não somente nas viradas de ano, para uma autoanálise. Mas também é importante definir e ajustar as premissas que conduzirão esta reflexão.

Muitas vezes renovamos as aspirações, desejos e planos, sem mudar a estratégia. Se em 365 dias você não emagreceu nem ficou rico, acho que vale a pena, pelo menos, entender se as premissas ainda estão válidas e sustentam o seu plano.

Acontece que ao longo do ano muita coisa muda: no ambiente, em você, nas pessoas que lhe cercam, nas empresas, na tecnologia, na sociedade. Não faz muito sentido com tanta mudança, simplesmente repetir o que não deu certo antes.

E se o ambiente muda, é extremamente importante validar se a solução / competência que você oferece – seja como empresa, empreendedor ou profissional – ainda é útil para o mercado que você escolheu. Nossas competências aumentam ou diminuem de valor para as empresas onde trabalhamos, soluções oferecidas pelas empresas têm mais ou menos demanda em função do momento do mercado e da sociedade. Tudo muda muito.

O autor norte-americano Wayne Walter Dyer, traz uma provocação que sempre me inspira. Ele reflete sobre usos do mesmo material. Por exemplo, ele diz, o preço de uma barra de ferro é de aproximadamente US$100,00. Se não fosse uma barra nova, valeria ainda menos, US$25,00. Mas, se usasse este ferro para produzir ferraduras, seu valor aumentaria para US$250,00! agora, se preferisse produzir agulhas de costura, o valor aumentaria mais ainda, para US$70.000,00. Por fim, se optasse por produzir algo mais preciso e delicado, como molas para relógios, o valor chegaria a incríveis US$6.000.000,00!

Ele conclui: “Seu valor não é apenas aquilo que você é feito, mas acima de tudo, de que formas você pode tirar o melhor do que você é!”

Usando esta provocação como ponto de partida, proponho que entenda melhor as suas competências e busque ocupações onde elas possam se destacar, por necessidade ou por escassez. Onde você possa ser valorizado pelo que pode contribuir. Muitas vezes mudando de segmento de atuação, ou simplesmente de departamento, aumentamos o nosso valor.

Da mesma forma, se possui uma empresa, valide se os seus produtos e serviços são de fato úteis e busque mercados onde possa construir uma relação duradoura com seus clientes, independente dos seus consumidores serem pessoas ou outras empresas. Colaboração ao longo da cadeia cria valor e interdependência, ativos valiosos em tempos incertos.

Todo tempo investido nesta reflexão é bem empregado. Sempre! É daqui que saem tanto as decisões de descontinuar produtos e serviços, como de buscar novas responsabilidades e atribuições, fazer um novo curso, encontrar novas ideias e soluções. Lembre-se que a capacidade de se adaptar é uma das características mais importantes nestes tempos.

Afinal, sempre existe alguém começando algo novo. Por que não você?