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Bem-vindo 2025!

A vida segue seu fluxo continuamente, sem pausas ou acelerações.

Então precisamos de alguma forma marcar a passagem do tempo, medir os intervalos, controlar nossas ações, criar momentos de descanso, inspiração, aprendizado, transformação…

Convencionamos separa o tempo em segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses, anos e assim seguimos nossas vidas, com interseção em diversas vidas de muitas outras pessoas. Na nossa família, no trabalho, na escola, no clube, na igreja, no estádio, no transporte público e onde mais compartilhamos espaço e tempo com as pessoas.

A cada novo dia temos a oportunidade de fazer melhor que o dia anterior, a cada novo ano, recebemos um caderno em branco com 365 páginas e uma caneta, para escrevermos um novo capítulo, uma página por dia de nossas vidas.

Sempre próximo da virada do ano faço um balanço das minhas metas, objetivos, sonhos e projetos. O quanto cada um andou, se terminei, se atrasou, se precisei ajustar o projeto e suas metas…. Enfim, acompanho e presto conta para mim mesmo, das conquistas, aprendizados e cicatrizes de cada ano.

No preparo do ano seguinte, sempre busco usar modelos, métodos e ferramentas que me auxiliam com meus objetivos intensos e compulsivos. Pego o conceito, adapto à minha realidade e uso.

Decidi compartilhar com vocês alguns deles, que podem ou não, servir para vocês. Mas entendo que mesmo assim devo compartilhar.

Então, bora:

📅 3 coisas para cada ano – JESS EITZLER

Como adoro um planejador, um diário ou um plano, converti a provocação do JESS EITZLER em um conceito, um método. Ele tem o hábito de se comprometer com 3 coisas principais para o ano:

Primeiro ele usa um antigo ritual japonês chamado misogi que propõe uma grande ação no ano. Aquilo que definirá seu ano quando lembrar dele lá na frente. Então tenha um grande e desafiador objetivo anual: seja escrever um livro, correr a São Silvestre, casar…

A segunda coisa ter 6 mini aventuras anuais. Um fim de semana com a família, uma imersão num curso, aventuras com um dos filhos… Fazer algo que torne a jornada do ano leve e divertida.

E a terceira coisa é criar um hábito poderoso a cada trimestre. Não se atrasar mais para eventos, beber mais água, meditar…

Imagine fazer isso em 2025 e olhar para trás em dezembro! Que baita ano você teve!

Aqui ele explica de forma resumida: https://www.instagram.com/p/DDqKQlXSFbM/

🛠️ Piso e teto definidos – MATT VINCENT

E para não desmotivar, defina teto e piso para suas atividades diárias e recorrentes.

Confesso que fiquei em dúvida se colocaria esse ítem mas ele é muito relevante teremos ajuda a valorizar a nossa disciplina o nosso esforço a nossa determinação.

A provocação dele é que nem todos os dias seu melhor será o mesmo. Seus dias são diferentes e manter a disciplina é sempre um grande desafio.

Se você se programou para ler três capítulos por dia todos os dias, mas naquele dia conseguir, um capítulo completo lido pode considerar a tarefa feita. O melhor possivel, com foco, naquele dia. Se não der para passar os 90 minutos da rotina completa da academia, 20 minutos de treino de alta intensidade bem feitos naquele dia pode ser considerando como feito.

Definir piso e teto ajuda a manter o foco e a motivação.

Dá uma olhada no que ele fala: https://www.instagram.com/p/C-vQGl3Ifg6/

⏱️ Ordem natural das coisas – JAGGI VASUDEV

Jamais esqueça a ordem natural das coisas: ser, fazer, ter.

Se começamos pelo desejo de possuir algo sem prestarmos atenção no que somos, a chance de falha ou frustração é bem grande. A posse é uma possível consequência das suas ações e da sua essência.

Então, quem você é, no que acredita, quais seus valores, como se relaciona com as pessoas e com o mundo. Depois, quais são as ações em que tem colocado energia na busca do seu crescimento, pessoal, profissional, emocional…

Coloque energia e disciplina nas suas ações que os seus objetivos virão. Mas primeiro tem que suar.

Aqui tem um corte da fala dele: https://www.instagram.com/reel/Cv4z6oPNRs6/

🪣 5 baldes – STEVEN BARTLETT

Uso o conceito de 5 BALDES do STEVEN BARTLETT, para colocar foco no meu desenvolvimento.

ele sugere que devemos tratar de encher cinco baldes par alcançarmos nossos objetivos:

CONHECIMENTO – busque desenvolver conhecimento nas mais diversas áreas. Entenda sobre relações humanas, como as coisas funcionam, curiosidades do mundo dos negócios, saúde, alimentação, amenidades… Quanto mais conhecimento tiver, mais fácil será construir a sua opinião sobre algo e se relacionar com as pessoas.

HABILIDADE – Aprenda novas habilidades o tempo todo. O mercado, a tecnologia, os produtos, os serviços e as pessoas mudam constantemente. A habilidade de aprender a aprender fará muita diferença para atuar neste novo cenário.

RELACIONAMENTOS – Nos negócios, assim como tudo na vida e no mundo, é feito de gente. Desenvolva relacionamentos verdadeiros e leves, sem interesses imediatos e com uma curiosidade genuína em conhecer a pessoa ee desenvolver a relação.

RECURSOS – Steven batler considera recursos tudo o que você precisa para desenvolver algo. Insumos, conhecimento, acesso, dinheiro… É importante têlos à mão e usar com sabedoria sempre que necessário.

REPUTAÇÃO – É o que as pessoas relevantes pensam sobre você. Esta é a definição dele e que faz muito sentido. O importante é que as pessoas relevantes saibam quem você é e como você contribui, como você pode agregar em conversas, relações, iniciativas e projetos.

Aqui tem mais um pouco do conceito: https://www.youtube.com/watch?v=hbApX0S7wHQ

🌀 Onde você é local – Taiya Selasi

Este conceito me fez refletir muito e vale para cada dia e cada conversa da sua vida! Tainá Selazi propõe uma forma diferente de se identificar em vez de falar de onde você é ela propõe uma visão multifacetada perguntando onde você é local. Afinal muito provavelmente você nasceu num lugar, se mudou para outro, conviveu com culturas diferentes e participou de muitas atividades que moldaram quem você é.

Ela propõe que você se identifique onde você é local por meio de três pilares: rituais relacionamentos e restrições.

Pense em seus rituais diários como seu café da manhã, sua fé, suas relações. Eles foram herdados da sua família ou absorvidos por onde viveu. Estar em lugares com rituais similares lhe farão sentir local.

Os relacionamentos, pessoas com quem você fala recorrentemente, pessoas que moldam os seus dias e suas experiências emocionais. Pessoas com atitude e cultura similares às das com quem convivem lhe passarão uma sensação de acolhimento.

As restrições são sobre aceitar ou não viver em determinadas condições em determinado ambiente. Onde você viveria? Seu passaporte, a cidade onde mora, inflação, violência, política, racismo… Onde está agora versus por que não está “lá”.

“Historia é real, a cultura, mas os paises foram criados. Como posso vir de um país? Como um ser humano pode vir de um conceito?”

Ouça o TED completo dela: https://www.ted.com/talks/taiye_selasi_don_t_ask_where_i_m_from_ask_where_i_m_a_local?lng=pt-br&geo=pt-br&subtitle=pt-br

🎡Móbile de Valor – ALESSANDRO SAADE

Por fim, momento merchant, sempre uso o Móbile de Valor da Jornada dos Cumpulsivos.

Apesar de feito para ajudá-lo a fundamentar a sua negociação, pode tabém ser usado para sustentar a estratégia.

É dividido em tempo, complexidade, qualidade e preço e no planejamento me ajuda a medir o esforço necessário a cada ano para alcançar meus objetivos.

PREÇO – é a contrapartida, o investimento necessário para se ter acesso ou posse de algo. É sempre relativizado percepção e pela necessidade.

COMPLEXIDADE – é o trabalho, o esforço necessário para entregar (ou receber) o produto ou serviço. Ou projeto.

QUALIDADE – é o padrão definido ou negociado para o que se deseja. Não tem melhor ou pior. É uma convenção feita no início da conversa ou do planejamento. Peço o que preciso e da forma que preciso.

TEMPO – o bem mais valioso da atualidade, é o quanto destinará do seu tempo para entregar ou alcançar aquele produto, serviço ou objetivo.

Aqui você baixa a Jornada Completa: https://drive.google.com/file/d/1QPzFLemrTfp-DoHyCCGGvurlo-mcVEK5/view

🖊️ ESCREVA A CANETA

Comecei o primeiro Radar do Saade do ano falando sobre a oportunidade que recebemos de buscar fazer hoje melhor que ontem. A cada novo ano recebemos um caderno em branco com 365 páginas e uma caneta, para escrevermos um novo capítulo, uma página por dia de nossas vidas.

Não esqueça de sempre escrever a caneta. Não apague do seu caderno os seus erros. Destaque-os, aprenda com eles e não os repita. E compartilhe com outras pessoas, para que não errem onde errou. Compartilhe suas cicatrizes.

Bora fazer um 2025 incrível?!

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Reflexões sobre um ano intenso

2023 está chegando ao fim. Talvez o ano mais intenso que já tinha vivido!

Pensei em compartilhar um balanço do que vivenciei nas minhas “diversas identidades”, como todos nós temos.

Perdi meu pai.

Tive um episódio de Paralisia de Bell que deixou meu rosto parcialmente paralisado.

Meu filho passou no vestibular e começou na faculdade. Duas vezes.

Minha filha começou seu estágio na faculdade, assumiu trabalhos voluntários e apertou sua agenda.

Minha esposa caminha para terminar sua segunda graduação e segue com seu trabalho com desorganizados crônicos e seu propósito de juntar pessoas e engajá-las em causas.

Fiz 25 anos de casado comemorando uma linda jornada de cumplicidade e de aprendizados

Alcançamos resultados incríveis no Espro, tanto em impacto social, como na aprendizagem, em projetos com empresas e na sustentabilidade da entidade.

Segui com a minha operação gastrite atendendo, em mentoria pro bono, empreendedores que precisam de orientação para decidirem caminhos para seus negócios.

Segui também com a minha missão de contribuir para o desenvolvimento das pessoas por meio da inclusão produtiva, seja através do primeiro emprego dos nossos aprendizes no Espro, seja pelo fomento empreendedorismo dos negócios de pequeno porte em nosso país, pelos empreendedores compulsivos, fazendo palestras, workshops e compartilhando dicas e cicatrizes, pelas redes sociais.

Mas talvez o fato mais importante tenha sido a percepção de que é mais urgente e está mais próximo, e em nossas mãos, a obrigação da realização de um novo contrato social.

Há muito tempo conversamos sobre novos caminhos no equilíbrio entre sociedade e negócios. Lembro de discutir em 1998, com meus alunos do MBA da ESPM Escola Superior de Propaganda e Marketing, sobre a dificuldade do Reino Unido manter o seu admirado “estado de bem estar social” – welfare state – assim como os países mais ricos enfrentavam dificuldades com suas equações no cálculo da aposentadoria de uma população que vivia, e ainda vive, cada vez mais.

O capitalismo sem freio aumentava as desigualdades e iniciativas socialistas aumentavam o custo do estado a valores insustentáveis. Ambas as iniciativas falharam ao se apresentarem como modelo ideal de contrato de sociedade que se perpetuasse no tempo.

Neste ambiente surge Antony Giddens e sua A terceira via”, título do livro e do estudo que propunha um equilíbrio entre os dois mundos, na época, defendido por Clinton, Tony Blair e FHC, que infelizmente também não prosperou.

Mais recentemente, a economista Minouche Shafik traz em seu livro “Cuidar Uns Dos Outros: Um Novo Contrato Social”, uma análise muito coerente de novos caminhos. Recomendo fortemente a leitura.

Os aprendizados da pandemia reiteraram que estamos numa sociedade extremamente desigual mas, principalmente, ampliaram as distâncias e as desigualdades.

Ao recordar estes  últimos cinco anos, ao mesmo tempo que faço uma reflexão muito positiva do caminho que estamos traçando, compartilho uma angústia crescente da necessidade de aumentar o volume e a profundidade do impacto social que gere autonomia e autoconfiança.

Depende de cada um de nós e lhe convido agora, já, para fazer parte desta transformação. Afinal, a vida é feita de relações. De gente com gente. Sempre.

Bora?

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O desafio da gestão de negócios culturais. No Brasil e no mundo.

Ontem foi decretada a falência da 𝐋𝐢𝐯𝐫𝐚𝐫𝐢𝐚 𝐂𝐮𝐥𝐭𝐮𝐫𝐚.
Frequentei muito o ambiente, li livros para os meus filhos dentro do dinossauro de madeira, fiz reuniões no café, participei de mesas redondas no teatro, assisti a pocket shows sensacionais, como este do John Pizzarelli, prestigiei o lançamento de livros de amigos e de desconhecidos, enfim… Vivi intensamente o espaço.
Recentemente no meu 𝐍𝐨 𝐑𝐚𝐝𝐚𝐫 𝐝𝐨 𝐒𝐚𝐚𝐝𝐞 comentei algumas iniciativas na França e nos Estados Unidos, de livrarias buscando novos modelos, novos formatos.
Triste, mas otimista pela cultura. Essa que não é livraria, mas nos acolhe faz crescer.

#falasaade#educação#cultura

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Onde começa o seu 2023?

Olá!

Faz um tempinho que não nos falamos.

Dei uma parada para colocar a cabeça em ordem para o que vem pela frente e acabei percebendo que é preciso analisar o conjunto da obra para darmos o próximo passo.

Nova onda (mais leve) de Covid, Guerra (menos intensa) na Ucrânia e eleições (ainda quente), com a posse do novo governo. As coisas ainda estão acontecendo com muita intensidade e pouca reflexão.

Não sei se chegou a ler um artigo onde fiz a provocação do tempo estar embolando os fatos e bagunçando a nossa percepção, como se o ano tivesse 730 dias! Se não leu, convido a depois dar uma passadinha lá e ler. Está neste link.

Pois bem, decidi voltar mais no tempo e “embolar” uma timeline mais longa, para dar suporte e tração à jornada de 2023, buscando gerar sinergia com o que planeja para você e/ou para a sua empresa.

Logo no começo da pandemia, em 2020, segui firme com a minha missão de transformar o país por meio do empreendedorismo e celebramos uma parceria entre os Compulsivos e a BandNews FM para oferecermos diariamente, dicas gratuitas com “compulsivos” das mais diversas áeas, para os empreendedores de pequeno porte passarem pelo turbilhão do isolamento social. Um belo trabalho voluntário de colaboração criado pelos Compulsivos.

Me aproximei mais da ACNUR e oferecemos um programa de mentoria gratuita para mulheres refugiadas empreendedoras.

Palestrei para startupsentidadeseventos, empresas de médio e grande porte sobre a importância de uma atitude e mentalidade empreendedoras para manter a empresa em evolução constante, tolerante ao erro e mentalidade ágil, extremamente necessárias em startups de projetos, mudanças de rumo nos negócios e perpetuação da empresa.

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Lancei junto com o Luiz Felipe Pateo pela DC Editora uma coleção de livros sobre Empreendedorismo para os Ensinos Fundamental 1 e 2 e para o Ensino Médio, que em 2023 se desdobrará numa série de palestras e workshops oferecidos aos professores, alunos, pais e comunidade.

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Publicamos o segundo volume da Série Tenha Cicatrizes, onde convido empreendedores para compartilharem seus erros, seus aprendizados e suas soluções.

Também produzi e gravei um curso de empreendedorismo 50+, dando uma nova perspectiva a uma crescente faixa da nossa população, ainda sem direção nesta vertente. O curso tem previsão de lançamento neste ano.

Expandi meu programa de rádio para o interior do país, disponibilizando no formato sindication o conteúdo para rádios que antes não teriam condições de oferecer o tema de cultura e atitude empreendedora em sua programação. Uma parceria campeã com a Juliana Paiva.

Produzi também com o Luiz Felipe Pateo mais uma temporada do podcast dos Compulsivos, trazendo entrevistados de empresas dos mais diversos portes e momentos e, retomei o meu podcast Tenha Cicatrizes com um minuto diário de provocação e inspiração sobre empreendedorismo e negócios.

Ampliei o meu programa de mentoria para altos executivos e empreendedores e com ele, meu projeto de mentoria pro bono – Operação Gastrite – onde converso semanalmente com um empreendedor, por uma hora, criticando o plano de negócios ou ajudando com a minha visão no entendimento do atual momento da empresa ou de vida.

Na minha atuação à frente do Esprouma instituição filantrópica apaixonante, que há mais de 40 anos capacita e insere jovens no mundo do trabalho, lidero um time incrível que nos levou a ser reconhecidos – no meio da pandemia – como Lugares Incríveis para Trabalhar. Lançamos novos produtos e serviços, trabalhamos fortemente com pesquisa de campo, identificando e entendendo onde a nossa atuação era necessária, colocando foco e impactando causas como pobreza menstrual, insegurança alimentar, refugiados, equilíbrio emocional e, trabalho, emprego e geração de renda, sempre em parceria com grandes empresas e cinco camadas de governança, em atendimento à forte regulamentação do terceiro setor.

Projeto Ryla Espro

Isso me levou a discutir temas como a aprendizagem profissional junto ao governo federal e entidades, refugiados junto a ONU, fomento ao empreendedorismo junto aos fóruns de desenvolvimento, além de ocupar espaços como membro do Comitê de Relações Internacionais do FONIF, do Programa de Inovação (iNO-vc) da ArcelorMittal, do comitê das Corporações do Inovabra Habitat.

Ufa! Olhando sob esta perspectiva acalma meu coração. Errei muito, mas aprendi e acertei também, sempre com a mentalidade e atitude colaborativa, plural, diversa, empática, determinada e divertida.

Com a sensação de dever cumprido e novamente desafiado, parto daqui para mais uma fase de uma jornada que será de aprendizados, cicatrizes e conquistas, que darão suporte à minha atuação no ano que inicia, colocando toda a minha energia, determinação e uma vontade enorme que a minha atuação e evolução pessoal contribua para a sua, a da sua empresa, da nossa sociedade e do nosso país! Desafios não faltam!

E você, onde começa seu 2023?

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Do século XVIII a Djokovic – Tentando entender o movimento Antivax no Brasil e no mundo.

Em outubro de 2021, em parceria com a Unesco e com o Nexo Jornal, o Consulado da França em São Paulo promoveu uma conferência virtual com o professor e historiador da Universidade de Bourgogne Laurent-Henri Vignaud, que versou, com base em sua pesquisa, sobre o movimento antivacina mundial.

Em seu livro, “Antivax: Resistência às vacinas, do século 18 aos Nossos Dias”, Vignaud traz uma reflexão sobre os dados da sua pesquisa e conclui que a resistência à vacinação é um fato antigo e recorrente, com adeptos tanto da esquerda quanto da direita – sempre nas extremidades desses setores. Também informa que não está ligado à falta de acesso à informação ou  à educação, mas sim ao excesso de informação e à dificuldade de saber em que acreditar.

Diz ainda que os argumentos e os perfis são muito diversos, passando por questionamento sobre a qualidade das vacinas até por motivos religiosos ou alternativos e naturalistas.

Recomendo a leitura da entrevista completa concedida pelo historiador ao Nexo (neste link) que tem total convergência com minhas crenças:

a ciência deve ser respeitada e a informação, sem habilidade de digeri-la ou criticá-la, é também uma crescente pandemia.

Outro ponto importante é o direito à liberdade. Agora em janeiro, o mundo assistiu perplexo a um ídolo mundial e monstro das quadras, o tenista Novak Djokovic, ser deportado e perder o direito de participar do Aberto da Austrália.

Sou fã dele dentro das quadras. E continuarei sendo. Mas ele perdeu pontos – comigo e com muitos fãs –, além de ter deixado passar uma grande oportunidade de dar um exemplo valioso para o mundo. Se envolveu num enredo de documentos incompletos, declarações desencontradas e o entendimento que teria direitos diferentes das outras pessoas. Idas e vindas, declarações e audiências, processos e mandatos foram as armas de uma batalha desnecessária.

E a França já informou que, sem vacina, ele não poderá entrar no país nem participar do emblemático campeonato de Roland Garros.

Compartilho matéria do UOL com a visão do Andrei Kampf, com uma rápida, mas objetiva análise do caso Djokovic, em que, entre outras coisas, afirma que “O direito à liberdade – por mais inegociável que seja – tem limites porque é universal, ou seja, de todos! Todos têm o mesmo direito e daí surgem as limitações estabelecidas pelo poder para garantir ou limitar essas liberdades.”

No fim das contas, ficamos com a reflexão mais simples e objetiva:

para viver em comunidade, em sociedade – seja uma família, uma empresa, um condomínio, um bairro, uma cidade, um país ou mesmo o mundo – é preciso bom senso, empatia, tolerância, educação e coerência, atributos cada dia mais escassos em nosso planeta.

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Sou um visionário! Pena que 10 anos atrasado. Pelo menos.

Sempre defendi o livre mercado e a iniciativa dos empreendedores, que geram emprego, riqueza e solucionam problemas. Também sempre apoiei projetos sociais que fomentassem o protagonismo dos participantes na solução de problemas sociais.

Acredito fortemente que a sociedade civil tem mais força e agilidade que o poder público no direcionamento e implementação das soluções tão necessárias na busca de igualdade, de equidade.

Os próprios Compulsivos são, de certa forma, baseados nesta crença. É uma iniciativa social com fins lucrativos. Busca recursos no formato de patrocínio de grandes empresas que tenham a necessidade de se comunicar com ou se aproximar de determinado segmento de empresários PME. Com os recursos recebidos, impactamos a região com nossa metodologia de modelagem e aceleração de negócios reais, ajudando de fato aos empreendedores com a sua evolução e, deforma transparente e ética, estreitamos a relação entre o patrocinador e seu mercado. Fazemos isso há dez anos.

Entretanto, desde que assumi a Superintendência Executiva do ESPRO – uma instituição filantrópica e sem fins lucrativos, que atende a três políticas públicas de forma multifacetada – vim calibrando a minha visão sobre o segmento, sua gestão e sustentabilidade financeira e buscando uma forma de usar minha visão do ambiente e dos interlocutores para melhorar o nosso resultado e engajar mais as empresas nesta causa tão nobre e urgentemente necessária.

Logo, foi natural, mas revelador, tratar cada iniciativa social como um produto, que resolve uma dor de uma determinada parcela da sociedade e que algumas empresas teriam interesse em patrocinar esta transformação.

Me achei um gênio por um breve intervalo de tempo, até conversar com outros gestores do terceiro setor e receber o tiro de misericórdia do Michael Porter, em seu TED de 2013! Nele, o professor traz uma reflexão sobre tratar causas sociais como produtos que resolvem problemas, dores, das pessoas e das empresas, tornando-se assim economicamente interessantes para patrocinadores e doadores.

Se o apoio financeiro a determinada causa social produz alguma contrapartida da qual a empresa possa se apropriar, ela passa a considerar isso como uma opção sólida de investimento.

Claro que, mais cedo ou mais tarde, todos os gestores do terceiro setor, que tiveram alguma experiência prévia no mercado percebem claramente o tinham pela frente.

Mais ainda durante a pandemia, que ampliou o abismo das desigualdades. Mais ainda no meio do processo de implementação de uma profunda transformação tecnológica, cultural, estrutural dentro do Espro!

O desafio e sua beleza se encontram em criar o match entre o desafio na sociedade a ser vencido, a solução da nossa entidade que resolve este problema e a empresa que deseja atrelar esta causa à sua marca. Simples e desafiador assim.

E agora então, com o fortalecimento das iniciativas e políticas de ESG, aumenta ainda mais esta oportunidade.

Muito prazer, sou Alessandro Saade, Superintendente Executivo do Espro. Vamos conversar?